Oye

Até coloria uma frase de efeito aqui para, mas que efeito teria, encurtar o que estou sentindo? Os insights que tenho, vem de mãos dadas, sem vírgula, ponto, quebra, parágrafo.
Vem como o pancadão do Axe Blond multiplicado aos combos da Tempestade contra Street Fighter perdido nos versos de I want You transformado pelo Darren que resgata minha infância cantando Madonna que me fez acreditar que sou um anjo que muitos acham que é assexuado enquanto prefiro transitar entre um gênero e outro que tenta me diminuir ao mesmo tempo que tento me esconder desejando ser notado pelo o amor que deixei escapar nas magoas de um beijo que nunca tive coragem para levá-lo pra cama que odiei conhecê-lo nessa chuva idiota por querer ficar preso no passado que nem quero mais a fome que tenho de não me permitir usar essas malditas frases de efeito para me definir pelas suas pernas curtas ou mãos pequenas enquanto meu abraço pode dar volta ao mundo que nasci e cresci mais de 1,84mts para nao deixar de ser notado para em hipótese alguma ser encurtado.

Solitaire [3]

[…]

Ainda assim, sentia a necessidade de apaziguar, amenizar as situações.

Até que me arrancaram a máscara e me colocaram na frente do espelho.

Como, um rosto poderia ficar marcado pelas lágrimas que foram escondidas pelos sorrisos amarelos do dia-a-dia?  Eita, prisão da porra!

E esse golpe foi crucial para o encerramento da temporada, pois a partir do momento que você tem consciência do problema que terá que enfrentar, ou melhor, como  enfrentará tal problema, não há como fugir.

E eu havia esquecido uma promessa antiga de que não fugiria mais. Promessa feita há 10 anos atrás.

Aquela urgência ainda permanece, o mar continua revolto e eu estava perdendo a essência. Brinquei algumas vezes, falando que estava num período sabático e sempre dizia para alguns amigos que este, estava próximo do fim. Na verdade, eu estava cada vez mais recluso.

Porra! Como nos enganamos!!!

Eu havia esquecido a beleza da volatilidade.

 

Solitaire

Tenho pensado bastante, nessas últimas semanas,  em como lidar com algumas questões diplomáticas.

Eu vejo pessoas que frequentavam o mesmo círculo social, se afastarem e criarem as famosas panelinhas ( até parece, mas não é o Big Brother).

E as especulações surgem por causa de troca de olhares, uma frase que não foi bem interpretada e de repente,  surge aquela linda maçã dourada orquestrando o caos.

Me afastei de todos,  pois precisava me encontrar e este afastamento não teve boa recepção,  até para os mais próximos.

Entre estar bem ou mal, há uma variedade imensa de sentimentos e eu não conseguiria te explicar, você precisa sentir. Há uma parte de Darkness,  do Darren Hayes, Caçador de Mim, do Milton Nascimento ou até mesmo Solitaire,  da Marina and the Diamonds que descreve sobre a fase que estou passando.

[…]

Depois da batalha

Sabe aquele santuário que eu tinha como meu porto seguro? Não existe mais.
Meu caminho mudou tanto e em tão pouco tempo que, custo a acreditar em algumas mudanças e algumas atitudes que foram tomadas.

Teimo em guardar algumas frases comigo…

Como um tesouro…

Mas, não vim falar sobre isso agora…

Eu gostaria muito de continuar com aquele cronograma de anos atrás.  Com aqueles passeios, aquelas palavras misturadas com alguns sorrisos.

Porém, tenho a necessidade de caminhar. De seguir…

Dói, pois sei que, as vezes caminharei sozinho…
Entenda, isso não me faz te amar menos, pelo contrário, se tenho a necessidade de ser livre, não tenho o direito de te aprisionar. Quero que nossos caminhos se cruzem naturalmente.

Sim, mais um fragmento

É o momento de ler pela última vez, aquela carta,  que insisti em guardar. Só pra ter aquele conforto de alguma parte sua ainda viver por aqui.

E aquela carta,  tinha se tornado uma pedra no meio do caminho,  um nó na garganta.

Quando entendi que,  o adeus,  não era um “nunca mais”.
Digamos, que ele estava mais para um “se cuida, tá?,  te quero bem”…

E de querer bem, olho para o relógio e volto para o trem, levarei boas lembranças dessa estação.

O desatar dos nós

E se eu dissesse para você que eu tenho medo.
Muito medo.
E pelo simples fato de imaginar isso,  me sinto paralisar. De um jeito que não sei ainda como explicar.
Será que você entenderá?

Eu sinto que, esse tempo já passou demais e eu fiquei perdido no caminho.

Tenho que pedir perdão. Por não compreende-los,  eu os sufoquei, tentei escondê-los, por medo de dar a vocês uma vida miserável,  mesquinha.
E pensando assim,  esqueci que o que tinha que dar a vocês é justamente a  vida
E vocês viverão.